Este artigo descreve como funciona o disparo de webhooks pela plataforma iPag, quais práticas recomendamos aos clientes que irão consumi-los e como lidar com possíveis falhas ou exceções.
Como funcionam os disparos
Sempre que um evento relevante ocorre (ex.: atualização de status de transação), o iPag envia uma requisição HTTP POST para a URL configurada pelo cliente.
Formato da mensagem: JSON
Método: POST
Headers padrão:
Content-Type: application/json
Assinatura de segurança (quando aplicável)
Timeout de conexão (
timeout_connect
): 2 segundosTimeout de resposta (
timeout
): 5 segundos na primeira tentativa
Política de Timeouts e Retentativas
Para garantir a entrega mesmo em situações de indisponibilidade temporária do cliente, aplicamos a seguinte lógica:
Primeira tentativa: timeout de 5 segundos
Segunda tentativa (após 5 minutos): timeout de 10 segundos
Terceira tentativa (após mais 15 minutos): timeout de 20 segundos
Caso todas as tentativas falhem, o evento é marcado como não entregue.
Indicadores de entrega (exemplo real)
Em um período recente, tivemos o seguinte cenário de 2.422 envios:
96,12% entregues com sucesso na primeira tentativa
3,47% marcaram timeout (408), mas 100% foram entregues nas retentativas
0,41% foram bloqueados por Rate Limiting (429); destes, apenas 1 envio (0,04%) não pôde ser entregue mesmo após as novas tentativas
Esse resultado mostra que o mecanismo de retentativas garante alta confiabilidade, mesmo em casos de instabilidade temporária.
Recomendações para os clientes que recebem webhooks
Para que os webhooks funcionem da forma mais estável possível, recomendamos:
Resposta rápida
Retorne 200 OK assim que possível.
Se for necessário processamento adicional, faça de forma assíncrona.
Evite que a resposta dependa de integrações externas lentas.
Alta disponibilidade da API
A URL de recebimento deve estar sempre acessível.
Configure balanceamento de carga e redundância quando possível.
Evite bloqueios por Rate Limiting
Permita tráfego contínuo do iPag sem restrições agressivas.
Se aplicar limites, ajuste-os para suportar o volume de webhooks esperado.
Segurança
Valide a assinatura (quando disponível).
Restrinja o recebimento de chamadas à origem do iPag.
Utilize HTTPS com certificado válido.
Logs e monitoramento
Registre tanto o recebimento quanto a resposta enviada.
Monitore tempos de resposta para identificar gargalos.
Possíveis causas de timeout no cliente
Mesmo que o sistema do cliente registre a geração da resposta, podem ocorrer delays que levam ao timeout no iPag, como:
Latência de rede ou congestionamento de saída
Proxies, balanceadores ou firewalls introduzindo atraso
Sobrecarga momentânea do servidor
Nesses casos, embora o cliente veja que a resposta foi produzida, ela pode não ter chegado ao iPag dentro do limite configurado.
Conclusão
O sistema de webhooks do iPag foi projetado para ser rápido, resiliente e confiável, com política de retentativas progressivas que assegura a entrega em praticamente todos os cenários.
Seguindo as boas práticas acima, os clientes conseguem garantir que os eventos sejam recebidos sem falhas e sem comprometer o desempenho de seus sistemas.
Documentação técnica: https://developers.ipag.com.br/pt-br/webhook?id=introdu%c3%a7%c3%a3o
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