Funcionamento dos Webhooks iPag

Modificado em Ter, 9 Set na (o) 4:22 PM

Este artigo descreve como funciona o disparo de webhooks pela plataforma iPag, quais práticas recomendamos aos clientes que irão consumi-los e como lidar com possíveis falhas ou exceções.


Como funcionam os disparos

Sempre que um evento relevante ocorre (ex.: atualização de status de transação), o iPag envia uma requisição HTTP POST para a URL configurada pelo cliente.

  • Formato da mensagem: JSON

  • Método: POST

  • Headers padrão:

    • Content-Type: application/json

    • Assinatura de segurança (quando aplicável)

  • Timeout de conexão (timeout_connect): 2 segundos

  • Timeout de resposta (timeout): 5 segundos na primeira tentativa


Política de Timeouts e Retentativas

Para garantir a entrega mesmo em situações de indisponibilidade temporária do cliente, aplicamos a seguinte lógica:

  1. Primeira tentativa: timeout de 5 segundos

  2. Segunda tentativa (após 5 minutos): timeout de 10 segundos

  3. Terceira tentativa (após mais 15 minutos): timeout de 20 segundos

Caso todas as tentativas falhem, o evento é marcado como não entregue.


Indicadores de entrega (exemplo real)

Em um período recente, tivemos o seguinte cenário de 2.422 envios:

  • 96,12% entregues com sucesso na primeira tentativa

  • 3,47% marcaram timeout (408), mas 100% foram entregues nas retentativas

  • 0,41% foram bloqueados por Rate Limiting (429); destes, apenas 1 envio (0,04%) não pôde ser entregue mesmo após as novas tentativas

Esse resultado mostra que o mecanismo de retentativas garante alta confiabilidade, mesmo em casos de instabilidade temporária.


Recomendações para os clientes que recebem webhooks

Para que os webhooks funcionem da forma mais estável possível, recomendamos:

  1. Resposta rápida

    • Retorne 200 OK assim que possível.

    • Se for necessário processamento adicional, faça de forma assíncrona.

    • Evite que a resposta dependa de integrações externas lentas.

  2. Alta disponibilidade da API

    • A URL de recebimento deve estar sempre acessível.

    • Configure balanceamento de carga e redundância quando possível.

  3. Evite bloqueios por Rate Limiting

    • Permita tráfego contínuo do iPag sem restrições agressivas.

    • Se aplicar limites, ajuste-os para suportar o volume de webhooks esperado.

  4. Segurança

    • Valide a assinatura (quando disponível).

    • Restrinja o recebimento de chamadas à origem do iPag.

    • Utilize HTTPS com certificado válido.

  5. Logs e monitoramento

    • Registre tanto o recebimento quanto a resposta enviada.

    • Monitore tempos de resposta para identificar gargalos.


Possíveis causas de timeout no cliente

Mesmo que o sistema do cliente registre a geração da resposta, podem ocorrer delays que levam ao timeout no iPag, como:

  • Latência de rede ou congestionamento de saída

  • Proxies, balanceadores ou firewalls introduzindo atraso

  • Sobrecarga momentânea do servidor

Nesses casos, embora o cliente veja que a resposta foi produzida, ela pode não ter chegado ao iPag dentro do limite configurado.


Conclusão

O sistema de webhooks do iPag foi projetado para ser rápido, resiliente e confiável, com política de retentativas progressivas que assegura a entrega em praticamente todos os cenários.

Seguindo as boas práticas acima, os clientes conseguem garantir que os eventos sejam recebidos sem falhas e sem comprometer o desempenho de seus sistemas.


Documentação técnica: https://developers.ipag.com.br/pt-br/webhook?id=introdu%c3%a7%c3%a3o

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